Confira nosso guia completo para qualificação de liderança em empresas. O papel do líder é elementar em qualquer processo grupal. Entenda
A liderança no contexto empresarial vai muito além de distribuir tarefas e garantir que elas sejam executadas conforme o previsto. Também vai muito além de buscar bons resultados para uma organização.
A liderança é o que diferencia um modelo de negócio voltado ao incentivo à inovação. Quando há chefia e não liderança, a tendência é manter a estabilidade de processos engessados.
A ausência de liderança pode fazer da resolução de problemas (desde financeiros até de recursos humanos) uma verdadeira bola de neve.
Neste artigo completo, você encontrará tópicos específicos sobre:
#1 O que realmente significa liderança no contexto empresarial
#2 Tipos de liderança: 5 modelos mais comuns
#3 Por que gostamos tanto da liderança transformacional
#4 8 Dicas gerais sobre liderança
Continue lendo para conferir!
Temos o conceito de liderança como um dos pilares que estruturam a gestão de pessoas.
Pessoas nesta posição são responsáveis pela motivação da equipe. E também pelo condicionamento de todos em direção ao mesmo resultado.
E isso requer diversas ações específicas que vão desde fatores internos de influência no desempenho das equipes, até fatores externos da vida particular de cada pessoa.
Buscar entender e alinhar esses fatores com foco no equilíbrio é a chave para garantir resultados esperados em qualquer empresa.
Ou seja, a liderança é quase que um mecanismo de otimização, manutenção e acompanhamento do capital humano da empresa.
Percebe o enorme papel de responsabilidade dos líderes?!
Bom, já que estamos falando de variáveis humanas, é válido expor alguns modelos de tipos de liderança. Porque é fundamental que o líder esteja alinhado com um modelo que seja não apenas adequado à empresa, mas ao seu perfil como profissional/gestor. Veja:
Esse termo em francês significa “deixe acontecer”. Essa expressão dá conta do que significa o modelo em questão: o líder exerce papel “simbólico”. Os colaboradores têm autonomia para se desenvolverem e o líder presta suporte para isso.
É um ótimo modelo para empresas em que os profissionais já são treinados e capacitados, tanto para processos internos quanto pra técnicas da área em que atuam.
Neste modelo, o “líder” é mais chefe do que líder, isto é, exerce papel de chefia apontando o que e como fazer, em modelo mais fechado de produção.
Por isso, os processos são mais delineados e tem detalhes para sua execução, cabendo ao líder autocrático garantir a execução dessas minúcias. O sistema desse modelo leva em conta ideias de punição e recompensa, devido ao engessamento do processo como um todo.
Apesar de ser um modelo que cai cada vez mais em desuso, ainda é usado em grandes indústrias. Vale a pena flexibilizar esse tipo de liderança para garantir inovação e acompanhar o mercado.
Esse tipo de liderança consiste em sistema de recompensa, “faça isso e você recebe aquilo”. Isto é, programas de bonificação, foco total em metas x recompensas. Adequados para setores muito comerciais, porque estimula o trabalho de forma mais prática.
É preciso ter cautela com esse modelo, para não tornar ele mais desestimulante do que motivador.
Aqui, o objetivo é sempre instigar e motivar a equipe a imaginar, através de um senso de coletividade, como a empresa pode ser/melhorar. Dessa forma, a liderança transformacional é um modelo de estímulo direto à inovação, porque propõe a participação direta dos colaboradores, sendo mediada pelo líder que deve estimular esse senso de “todo”.
É uma liderança que estimula a equipe a imaginar outras possibilidades e foca mais em “novas realidades” do que meramente em resultados e métricas.
Esse tipo de liderança é altamente recomendada para startups e empresas de tecnologia.
Para garantir que o foco seja mantido, os líderes podem utilizar ferramentas para reuniões que garantam a interação efetiva de todos.
Talvez esse seja o modelo mais flexível dentre os citados aqui. A liderança situacional consiste na capacidade de adequação de todos ao momento em questão. Ou seja, não há uma diretriz do “todo” a ser seguida à risca.
Existem noções claras para todas no que diz respeito à propósitos de missão e valores organizacionais e isso deve nortear todos.
No entanto, a liderança aqui se molda conforme a situação encontrada, o estilo do líder e a maturidade do grupo liderado.
A grande vantagem dessa forma de liderança é que, como o líder não tem um perfil único. Pelo contrário, ele é capaz de mudar o seu estilo de liderar e agir de acordo com o nível de desenvolvimento da sua equipe.
É um modelo ótimo também para que os líderes possam mensurar o que funciona melhor na empresa e em cada situação, especialmente nas conflituosas.
Como falamos antes, o modelo transformacional é um enorme estímulo à inovação, autonomia e motivação de equipes. A ideia é tornar a experiência profissional algo além do que o que estamos acostumados… Um simples dever a ser cumprido.
No modelo transformacional, o desenvolvimento de cada um é a prioridade e isso se expande para além do âmbito das habilidades técnicas.
É o modelo preferido de qualquer startup, empresa de tecnologia ou negócios que envolvem muitos processos criativos.
Agora que falamos sobre os modelos, veja algumas dicas de liderança que valem para qualquer um dos modelos, sendo quase que ferramentas para líderes.
A comunicação estratégica é também uma ferramenta elementar de qualquer líder. Consiste em tornar as práticas comunicativas em processos estratégicos. E isso vai desde reuniões bem pautadas, até formas de conversar para resolver conflitos e impasses de forma estratégica. Isto é, seguindo um modelo claro para que não se perca o foco e vire um debate livre.
Compartilhar a visão também é muito importante, o líder precisa expressar ideias para motivar os outros a fazerem o mesmo. Assim todos colaboram para o mesmo objetivo.
Não tenha medo de passar a responsabilidade de uma tarefa para um funcionário pelo simples medo de achar que o serviço não será tão bem executado quanto em suas mãos.
O papel do líder é saber gerenciar pessoas e extrair o melhor delas, e não escondê-las. E delegar funções é dar um voto de confiança que estimule os colaboradores. Ou seja, é distribuir responsabilidades que dão oportunidades de mostrar habilidades.
É preciso saber dar feedback. Esse é um dos erros mais comuns nas empresas. Seja o feedback positivo ou negativo, os colaboradores precisam saber por terceiros formas de melhorar ou garantir a qualidade do que fazem. É para isso que serve o feedback.
Uma outra coisa super importante de mencionar é que ser líder também consiste em formar novos líderes. Considerando que a liderança pretende estimular o melhor potencial de todos, certamente muitas pessoas demonstrarão potencial para liderança.
E quanto mais liderança houver em equipes, mais fácil se torna a comunicação, o desempenho, a motivação e a produtividade.
Formar novos líderes é alçar novos horizontes para o crescimento de qualquer empresa. Por isso, é fundamental que um bom líder identifique talentos e invista neles.
Em nosso artigo sobre a pirâmide de Maslow, exploramos com detalhes a identificação de necessidades de equipes. A pirâmide contempla os fatores internos e externos de que falamos antes e auxilia os gestores e líderes a traçarem rotas corretivas efetivas.
Por isso, a dica número 5 consiste na preocupação que se deve ter em identificar necessidades, a causa delas e como resolver isso. Desde os fatores internos (uso de programas, problemas em fluxos de trabalho, atrasos recorrentes etc.) até externos e afins.
[LEIA TAMBÉM] Descubra as necessidades da sua equipe com a Pirâmide de Maslow
As metas, sob aspecto da liderança e gestão de pessoas, deve ser o estímulo para as equipes trabalharem com afinco em torno de um objetivo da empresa. Para que todos se sintam engajados em alcançar esse objetivo, devem ter metas individuais e coletivas que incentivem inovação, recompensas e bonificações.
Tenha um plano de treinamento passado para a equipe durante a apresentação da visão, tenha metas estabelecidas para você como líder e também para o time como um todo (metas individuais e coletivas). Monitore os avanços e impeditivos e note como o ritmo de crescimento aumentará.
Essa também é uma ótima forma de avaliar o potencial de cada pessoa, os perfis mais alinhados com a visão da empresa etc.
Considerando que a tomada de decisões é um processo cognitivo que associa razão e emoção, é preciso garantir que, nas empresas, esse processo seja estratégico. Até porque, neste contexto, as decisões englobam oportunidades e riscos futuros.
No artigo abaixo falamos sobre 5 tipos de tomada de decisão que vale a pena avaliar:
[BLOG] Tomada de decisões: como garantir efetividade no processo
Veja um trecho sobre cada tipo:
Por fim, talvez a tarefa mais desafiadora em alguns contextos… Motivar os funcionários acima de tudo. Garantir o bem estar no ambiente de trabalho é fundamental para ter bons resultados.
O estado emocional e psicológico das pessoas interferem diretamente nas capacidades cognitivas e intelectuais de qualquer pessoa! E se o ambiente de trabalho intensifica aspectos negativos, a tendência é que cada vez mais problemas surjam.
[BLOG] Tenha Motivação no trabalho com esses métodos simples
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